16/01/12

Estados de alma - Um dia de todos os dias...



Vejo, aprecio, analiso, a figura feminina que se me apresenta ... casualmente, numa intersecção de trajectória, de percurso de vida que nos obriga por razões profissionais ou sociais ao contacto...

E sinto o "estalo"... o estrelejar do fogo de artifício, das ilusões da juventude entretanto perdida, vivida ou não, não importa! O que é importante é "aquele momento". supremo na vivência da minha interioridade, que recuso manifestar na sua grandiosidade perante "ela", sendo que "ela" não é uma, são muitas ao longo da minha vida e que com a manta ignífoga vou cobrindo sem deixar de sentir o fogo a queimar o meu Ser!

Então pergunto-me dos parâmetros de fidelidade e se não será quebra desses parâmetros os sentimentos que outras me despertam! ... Não tento conciliar os "muros" entretanto erguidos pela minha consciência, mas não deixo de apreciar o perfume, o odor, o calor, o breve contacto da pele seja por um beijo na face, um aperto de mão, um breve roçar de pele que transmite muito mais do que esse contacto fortuito!

É a troca, a correspondência da identidade que nos faz sentir bem connosco e com quem nos relacionamos...  Muitas vezes, um simples olhar ou um sorriso ...
E tantas vezes me retraio... me contenho e não manifesto o meu estado de espírito no relacionamento com os outros... e tantas vezes me recrimino por ser tão contido. tão algoz do meu Ser, a ponto de me sentir carcereiro de mim próprio!

Como me liberto... se eu sou o meu próprio carcereiro????
...Branca e radiante vai a noiva... e segue atrás seu noivo amante...

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