31/03/12

Estados de alma

AS MÁSCARAS

Usam-se mais do se se falam delas ...



Desde infantes que somos pressionados a usá-las para afastar as "ameaças latentes" que impendem sobre nós: dos familiares, dos amigos, dos professores, da sociedade, ... que nos pressionam a sermos aquilo que elas querem que sejamos e se "pisamos o risco" traçado logo somos rotulados... , carimbados com tinta indelével que marca a nossa alma e condiciona sempre nosso comportamento. 

São estigmas que tentamos ultrapassar criando novas pinturas na velha tela em que fomos enformados! Escondem as feridas mas não as curam! Basta um toque suave, um diluente que até pode ser de amor e carinho, de afecto e bem querer, e a máscara se desfaz revelando-nos a profundidade e horror das purolentas feridas que encobrem e surge o despertar doloroso para a realidade.

Não há lágrimas.... apenas uma tristeza profunda de uma vida não vivida mas perpassada no tempo e no espaço, olhando para o "buraco negro" em que nos enredamos e não tivemos força suficiente para dizer:

BASTA! EU SOU DIFERENTE!




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