24/03/13

Estados de alma

Estados de alma



Alguém me anda a morder, não sei quem nem o porquê, não presto atenção às luzes que possam brilhar no horizonte e que a vista alcança, mas sim no reflexo delas nos olhos dos predadores que se escondem nas sombras mais escuras das noites de breu, pois aí é que se encontra o perigo!

Recolho ao "covil" e observo a "alcateia" e seus gradientes de interacção afectiva e efectiva. O seu contributo para o bem-estar comum e a cada um, no seu gradiente, é atribuída uma notação negativa ou positiva. Não se trata de um julgamento, mas de uma apreciação valorativa a que tanto nos habituamos na aprendizagem escolar e vivência familiar e social!

O "Cantigo Negro" de José Régio  excelentemente declamado por JoãoVillaret, ressoa-me constantemente na memória, e tanto quanto minhas memórias desta vida passada e ainda presente, me dizem sim, sou eu!

Como tal, assumo na plenitude as minhas decisões, os meus sonhos, as minhas quimeras ou o que fôr que decida! Pois eu sou o guerreiro e chegada a hora de partir, como nasci descalço, quero partir calçado e digno de ser "Muata"!.

Uma boa noite para todos!




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