Há pequenos pedaços de mim que pensava estarem perfeitamente cicatrizados, tanto foi o cuidado e os óleos mágicos que coloquei nas feridas. Tantas foram as horas de oração a um deus que não acredito para que me tirasse a dor dos ossos...
Um vento mais forte, uma onda mais alta, um milimetro de distração e zás...o sal fustiga-me o corpo e abre de novo as chagas que ardem...
Não há ordem no meu mundo, apenas caos.
Apanho de novo os pedaços...volto a cozer...e esperar que sare.
A cada cicatriz um novo esgar, uma nova promessa no mar...
Nada nem ninguém me voltará a magoar....estou a ficar imune à dor.
No meu caso, não diria imune à dor, mas mais inteligente para evitar situações que possam traze-la.
ResponderEliminarUm abraço
Pedro Ferreira.
Sempre atento :)
ResponderEliminarobrigado