Às vezes parecem tocar-se, fundir-se...nessa linha imaginária a que insistem chamar horizonte.
"Sou frágil nas tuas mãos, sou papel,
e quando o mar se lança e se retira
sinto o furor calado das constelações,
a fuga das feras no jardim em chamas,
o clamor das aves se amanhece.
Então somos mais que duas figuras
que o combate conduz ao esquecimento.
Somos o mar, a terra que perdura,
o seu pulsar animal, um estertor
ditoso que nos traz a estas paredes.
Os humildes objectos sorriem-nos."
edurado garcía
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