Faz quatro
dias ia eu a caminho de visita à minha companheira quando vi uma cobra a
atravessar a estrada betuminosa. Parei, sinalizei com os quatro piscas e o pé
no travão. A viatura que vinha à retaguarda também parou e em sentido contrário
vinha outra cujo condutor acelerou logo que viu a cobra chegando mesmo a entrar
na berma da estrada na tentativa de a matar.
Fiquei com
pena que ele não se tivesse despistado pela ribanceira e contente por não ter
conseguido matar a cobra.
Então não
sabe que as cobras comem os ratos que nos tiram o pão da nossa mesa? Que são um
dos predadores mais úteis que temos?
O mesmo se
passa na política portuguesa onde há muitos ratos a tirarem a comida da nossa
mesa e as cobras são perseguidas, neutralizadas ou aniquiladas pelo sistema
montado pelos ratos. E o povo, inculto, pouco perceptivo, vai-se deixando
enganar com medo das cobras e votando sempre nos ratos. Mas cada povo tem
aquilo que merece!
Mas
deixemos isso!
Sou apenas
um de entre alguns que chegam à provecta idade de 138 anos. É que tenho a
oportunidade de festejar em cada ano dois aniversários: o real e o oficial. É
que cuspi o sal para o padre que me baptizou e como ele estava bêbado e não
gostou da cuspidela adiantou um mês o meu nascimento no registo oficial.
Acontece …
Muito
obrigado a todos os amigos que comigo estiveram neste dia especial em que me
tiraram a “ferros” do paraíso onde me encontrava bem instalado!
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