O 25 de Abril e a histeria sistémica

A propósito do 25 de Abril cujas comemorações se aproximam é curioso observar a histeria sistémica que se apoderou dos órgãos de poder em Portugal (será que ainda se pode escrever com P maiúsculo?, tenho as minhas dúvidas).

Começando pelo pseudo-presidente, seguindo-se o o pseudo-primeiro ministro e subsequentes ministros e secretários de Estado (menos um), a história recente e presente deste País à beira-mar plantado é completamente desacreditado pela representante máxima da Assembleia da República, cujas contradições e imposições “á la carte” aos militares do 25 de Abril nas comemorações da efeméride deste ano lembra os tempos de Hitler, ou os tempos actuais do líder da Coreia do Norte, ou ainda, o inferno de Dante.

De facto, nem ao Diabo (se é que existe em termos intemporais) lembra a forma e a letra, e acrescente-se a histeria com que a Presidente da Assembleia da República reagiu à resposta ao convite que fez aos militares da Associação do 25 de Abril,… será que ela está em cio? Ou antagónica aos valores do 25 de Abril, sentindo-se reconfortada pelo apoio do Governo e do P.R.?

Para eles e ela a saudação minha e de Bordalo Pinheiro!