Aos poucos acostumas-te a não ser vista a não ser das
janelas ao redor. E porque não vais à janela, acostumas-te a não olhar para
fora. E porque não olhas para fora, cedo te acostumas a não abrir de todo as
cortinas. E porque não abres as cortinas, acostumaste a acender mais cedo a
luz. E, à medida que te acostumas, esqueces o sol, esqueces ar, esqueces a vida
que te rodeia...
Trago o roxo, a saudade, esta amargura e só o vento me ecoa mundos na lonjura... Mas trago o mar imenso no meu peito e tanto verde a indicar-me a esperança Por isso é que eu sou das ilhas de bruma Onde as gaivotas vão beijar a terra
10/12/11
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Por isso expõe-te ao sol, aprecia sorrateiramente os olhares de cobiça e comentários dos outros(as), e se falam nas tuas costas é porque estás à frente e te invejam! Respira suavemente o aroma da vida, sente-o em cada poro, em cada gesto, na brisa ou na tempestade!
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