Ao longo da minha vida conheci três pessoas que respondiam ao nome de Dora.
Uma era minha tia avó que fez da vida do marido um inferno, um pobre coitado com responsabilidades administrativas coloniais que desempenhava com competência e honestidade e, talvez por tal, pela ambição desmedida de sua companheira Dora (diminutivo) via a sua vida doméstica transformada num inferno. Quando morreu fui ao seu funeral mas não vi lá sua mulher! Quando ela morreu, não fui ao funeral e dei indicações à empresa para a enterrarem bem longem da campa do marido!
Infelizmente foi madrinha de baptismo de minha irmã de diminutivo Dora que após a morte de nossa mãe afirmou que não tinha família! Apenas comentei e mandei recado "As minhas portas estão abertas para ti sempre que te apresentes como minha família..."
A terceira Dora que se me apresenta na vida é enfermeira... altamente stressada, pelo acumulo de trabalho, por questões familiares, ... nem me atrevi a perguntar. Não deixava o doente falar ou interrogar dizendo logo imperativamente:"eu sou enfermeira e você vai fazer aquilo que eu digo e mais nada. Não se mexa e qualquer coisa que precise toque esta campainha (e batia-me com a campainha na cabeça), nem que seja para molhar os lábios."
Lembrei-me logo do MEC que detesto por estar sempre a molhar os lábios com a língua e agradeci-lhe a ideia.
Cerca da meia noite a Dora retirou a parafernália da máquina a que me tinha ligado. Não disse nada. Cerca das três da manhã a chamado insistente de outro companheiro de quarto aparece outra enfermeira que, vendo-me acordado, pergunta se preciso de alguma coisa. E eu digo "Só duas coisas: apague-me aquela luz ali de frente que não me deixa dormir e arranje-me um mictório!" Respondeu meiga: é para já! Não quer molhar os lábios?... Não, obrigado, uma boa noite! -- Se precisar de alguma coisa.... --- Esqueça a campainha! ( Não percebeu de certeza, mas não me foi dizer onde estava nem, menos ainda, bater-me com ela na cabeça!) Abençoada enfermeira...
Uma era minha tia avó que fez da vida do marido um inferno, um pobre coitado com responsabilidades administrativas coloniais que desempenhava com competência e honestidade e, talvez por tal, pela ambição desmedida de sua companheira Dora (diminutivo) via a sua vida doméstica transformada num inferno. Quando morreu fui ao seu funeral mas não vi lá sua mulher! Quando ela morreu, não fui ao funeral e dei indicações à empresa para a enterrarem bem longem da campa do marido!
Infelizmente foi madrinha de baptismo de minha irmã de diminutivo Dora que após a morte de nossa mãe afirmou que não tinha família! Apenas comentei e mandei recado "As minhas portas estão abertas para ti sempre que te apresentes como minha família..."
A terceira Dora que se me apresenta na vida é enfermeira... altamente stressada, pelo acumulo de trabalho, por questões familiares, ... nem me atrevi a perguntar. Não deixava o doente falar ou interrogar dizendo logo imperativamente:"eu sou enfermeira e você vai fazer aquilo que eu digo e mais nada. Não se mexa e qualquer coisa que precise toque esta campainha (e batia-me com a campainha na cabeça), nem que seja para molhar os lábios."
Lembrei-me logo do MEC que detesto por estar sempre a molhar os lábios com a língua e agradeci-lhe a ideia.
Cerca da meia noite a Dora retirou a parafernália da máquina a que me tinha ligado. Não disse nada. Cerca das três da manhã a chamado insistente de outro companheiro de quarto aparece outra enfermeira que, vendo-me acordado, pergunta se preciso de alguma coisa. E eu digo "Só duas coisas: apague-me aquela luz ali de frente que não me deixa dormir e arranje-me um mictório!" Respondeu meiga: é para já! Não quer molhar os lábios?... Não, obrigado, uma boa noite! -- Se precisar de alguma coisa.... --- Esqueça a campainha! ( Não percebeu de certeza, mas não me foi dizer onde estava nem, menos ainda, bater-me com ela na cabeça!) Abençoada enfermeira...
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